Bom seria obrigar os próprios políticos a recolherem seus excrementos, como o cachorrão da montagem acima
Nestes dias de verão aqui no Hemisfério Norte, o sol quente, quem sabe os males do ócio, fazem-me refletir sobre certos hábitos; novos e bons hábitos, impensáveis anos - não muitos - atrás. Por exemplo, o hábito de coletar cocô de cachorro.
Reparo que várias pessoas têm cães em casa, no condomínio onde vivo. Todas elas têm horários específicos, ditados pelas necessidades dos cães a quem pertencem, para sair e caminhar, até que estes decidam que estão satisfeitos.
Você pode imaginar o ritual: anda, pára, cheira, fareja... não, não é aqui... anda mais um pouco, faz xixi, cheira... anda de novo... será agora? Não, ainda não... e anda mais um tanto do caminho... O dono, solerte, leva um providencial saquinho plástico enluvando a mão, pronto para coletar os dejetos do amigo indeciso...
Há uma técnica, observei: o sujeito, com postura de alta civilidade, cônscio de seu gesto urbano, abaixa-se, coleta, e retira da mão o saco plástico, assim como quem descalça uma luva e... pronto. Missão cumprida.
Isto tudo, faça calor ou frio, tem de ser executado com disciplina e rigor militar. Sim, há casos de mau comportamento, por parte do dono, claro. O cão, este ser fiel, sempre cumpre sua parte.
Há pesadas multas previstas para estas exceções. Variam desde incômodas somas de dinheiro, até a expulsão do indisciplinado e mal amestrado ser humano, incapaz de afinar-se ao cão e aos bons hábitos deste tempos modernos.
É bom lembrar que já é uma profissão a coleta de dejetos caninos. Os mais endinheirados pagam pelo serviço. Seria de boa prática tornar obrigação a coleta de excrementos de políticos e assemelhados, pelos próprios, claro. Ou, quem sabe, por quem os colocou lá...
João Bosco
Reparo que várias pessoas têm cães em casa, no condomínio onde vivo. Todas elas têm horários específicos, ditados pelas necessidades dos cães a quem pertencem, para sair e caminhar, até que estes decidam que estão satisfeitos.
Você pode imaginar o ritual: anda, pára, cheira, fareja... não, não é aqui... anda mais um pouco, faz xixi, cheira... anda de novo... será agora? Não, ainda não... e anda mais um tanto do caminho... O dono, solerte, leva um providencial saquinho plástico enluvando a mão, pronto para coletar os dejetos do amigo indeciso...
Há uma técnica, observei: o sujeito, com postura de alta civilidade, cônscio de seu gesto urbano, abaixa-se, coleta, e retira da mão o saco plástico, assim como quem descalça uma luva e... pronto. Missão cumprida.
Isto tudo, faça calor ou frio, tem de ser executado com disciplina e rigor militar. Sim, há casos de mau comportamento, por parte do dono, claro. O cão, este ser fiel, sempre cumpre sua parte.
Há pesadas multas previstas para estas exceções. Variam desde incômodas somas de dinheiro, até a expulsão do indisciplinado e mal amestrado ser humano, incapaz de afinar-se ao cão e aos bons hábitos deste tempos modernos.
É bom lembrar que já é uma profissão a coleta de dejetos caninos. Os mais endinheirados pagam pelo serviço. Seria de boa prática tornar obrigação a coleta de excrementos de políticos e assemelhados, pelos próprios, claro. Ou, quem sabe, por quem os colocou lá...
João Bosco
Um comentário:
Muito bom, mesmo, seria, Bosquinho, obrigar esse corja que nos envergonha a fazerem cocô em seus próprios quintais. Dia 7 de setembro, às 17h, vamos botar a boca no trombone novamente, mostrar pra essa turma que não aguentamos mais tanta sujeira.
PS: obrigado e bem-vindo de volta ao nosso blog
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