terça-feira, 30 de novembro de 2010

Reflexos do "baile" 3

Desta vez, nosso "Reflexos" recorre ao material produzido a partir da máquina da querida amiga Shirley
Nilza, André, Carol, Fernando, Cleide, Marlene, Helena e Celso fazem pose
Outra foto posada (para a posteridade?) reúne parte da Tchurma
Os profes Moisés e Cesar senpre prestigiaram nossos encontros...
O professor Emir sorri cercado de pupilos como Cae, Tobé e Leninha...
Euzinho, muito bem confortado pela bela Shirley...


sábado, 27 de novembro de 2010

DJ Jair, o cara do som...


Pensei em abrir este texto com uma espécie de agradecimento ao nosso querido amigo Jair (o primeiro à esqerda na foto acima) por mais aquela lembrancinha inesquecível. Claro que me refiro aos 4 CD's que ele nos presenteou, com o que de melhor aconteceu no cenário musical nas décadas de 60/70. São músicas que marcaram nossos corações... um retrato musical de nossa geração.. A idéia me veio numa tarde chuvosa, uma senana após o Encontrão 2010. Foi assim:
"Na verdade, nem precisava daquela tarde perfeita...
do suave barulho dos pingos de chuva na janela...
ou da doce sensação do nada a fazer...
Só curtir... reviver... bater asas... e assim foi...
Largado na cama, sentidos atentos... coração a mil...
E tome John, tome Paul, tome Elvis...
Também Mamas and Papas, The Doors e Rolling Stones
É muito rock n'roll...
E tome Jim, e tome Janis, e tome Jimy...
Tudo passava pela mente, enquanto o passado desfilava na tela da TV...
E tome Beatles, e tome Stones, e tome Zimerman...
Também Caetano, Gil e Rita chegaram à festa
Traziam consigo o João, o Tom e o gordo síndico Tim
Brigado compadre Jair... pela tarde inesquecível
Obrigado Tchurma dos Bons Tempos..."
Mas eu não fui o único a agradecer ao Jair tamanha dedicação e sensibilidade. Eis algumas declarações:
"Ainda continuo nas núvens... depois do Encontrão... Agradeço ao Jair que me devolveu a emoção daquele acontecimento. Tudo por conta do nosso encontro e do Jair..."
Niva
"O CD/DVDs do Jair.... falar o quê a não ser muito obrigado.”
Ortega
"O Jair desta vez superou-se, lindo presente Jair!"
Marlene
"Dessa vez o nosso DJ se superou. Eu pensei que tinha bom gosto pra música mas ele me humilhou. Se não fosse a alegria de reencontrar a THURMA, só os quatro cds já teriam valido a pena.
Jairo
"Parabéns ao Jair pela produção."
Edson Bassi

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Reflexos do "baile" - 2


Nosso "Reflexos do Baile" registra mais alguns momentos mágicos do Encontrão 2010. Curtam:Parte da galera reunida para uma das "fotos oficiais" da Encontrão 2010...

Marlene, Nilza, André, Carol, Fernando, Helena e Cleide: aos mestres, nosso carinho...

Mestra Niva e nossa Super Leninha, a "dona da festa"

Cae Blueeyes e Hideko fazem pose pra ficar bem na foto...

O casal Ademir/Mirian fez bonito na festa....

O rei da festa...

Aqui, o impagável André ajuda na distribuição das medalhinhas...

.... e aqui, faz a professora Carol explodir de rir...

Não é de hoje que, além de matar saudade de seus ex-alunos, ele encanta ex-fãs e anima todos os nossos encontros. Foi assim no “níver” do Bolinha, na recepção ao Bosquinho, no “arraiá” em sua casa, no ano passado. E assim sendo, não poderia ser diferente neste Encontrão 2010. O professor André foi, mais uma vez, um dos destaques da festa.
“Eu nunca ri tanto na vida...”, confessa Leninha na Ata do Encontrão. “O prof. André... está mais "arteiro" do que nos velhos tempos... É impossível ficar sem sorrir ao seu lado”, diz.
Mais adiante, ela faz uma confidência: “Ele ficou sabendo o nome de todas as garçonetes e lhes fazia galanteios, dizendo que ele nunca se enganava” (Cuidado Niva!). “Que toda pessoa com aquele nome era linda e maravilhosa. Conclusão: Não faltou cerveja gelada em seu copo e nem os quitutes deliciosos que foram servidos”, termina Leninha.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Disseram que ele não vinha....

A famosa caixinha do Frei Lívio, com as medalhinhas e sua presença...

Promessa feita, promessa cumprida... Ele foi um dos primeiros a confirmar presença no Encontrão, embora poucos acreditassem que isso seria possível. Aliás, como soi acontecer com essa querida figura da Tchurma. Mas o Frei Lívio, ou Pe. Otorino (como preferirem) , prometeu e cumpriu... se não de “corpo presente”, posto que plasma não é carne, mas no pensamento e nos corações de todos, desde o início do encontro.

Sim, o Pe. Lívio esteve presente desde que Leninha adentrou o salão com aquela caixinha tão caprichosamente embalada nas mãos. Dentro dele, os mimos: as medalhinhas com a imagem de São Francisco, de um lado, e um retrato do padre, do outro. A partir daí, o padre esteve presente em praticamente todas as rodinhas de amigos. Todos querendo saber quem era o presente oculto.
O próprio padre confirmaria presença pouco depois, em mensagem dirigida a todos:

"Meus meninos e minha meninas
Podem ter certeza que eu estive presente nesse ' Encontrão' , como vocês chamam. Passei momentos alegres e ri bastante com as histórias relembradas de uns sobre os outros, inclusive com o Caetano, dizendo que não jogou comigo.
Alguns puderam me ver, mas ficaram quietinhos. Outros, apenas sentiram a minha presença. com algum pequeno arrepio allguns negaram outros procuraram explicacões lógicas.
Mas o importante é que todos recordaram do velho Frei, o que significa que minha vida não foi em vão e alguma coisa boa servio para a geração de vocês.
Eu vim dentro da caixinha com as medalhinhas que fiz questãoo de benzer. Ficando com elas estarei sempre ao lado de vocês protegendo-os. Precisava de alguém de fé para me libertar e poder caminhar pelo salão e encontrei como podem conferir. Estou mandando algumas imagens que mostram minha visão de dentro da caixinha ate sair e caminhar livre.
Obrigado e até breve
Livio Panizza"

Nosso encontro não precisa necessariamente ser tão breve, frei...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Reflexos do "baile"

Até bem pouco tempo - mais de duas semanas depois do evento - nossa amiga Leninha ainda recebia mensagens comentando nosso Encontrão 2010. Quem foi ainda curtia as lembranças dos momentos que viveu; quem não pôde comparecer, lamentava-se pela ausência... Eis algumas dessas mensagens:

Leninha e Carol exibem os "mimos" do Pe. Lívio, ao lado do sorriso maroto do Cae Blueeyes

"Quem foi nesse encontrão remoçou dez anos... tava bão demais. Lamento os amigos que por algum motivo não puderam comparecer."
Jairinho "Zé do Burro"


"Ainda estou em estado de graça... como é bom rever amigos queridos! E fica melhor ainda quando é possível dar boas risadas..."
Marlene, a presidenta


"Que maravilha de encontro; que momentos deliciosos essa Tchurma tem a capacidade de nos proporcionar. Parabéns e mais uma vez obrigado pelo privilégio da convivência com todos os amigos e mestres dessa Tchurma dos Bons Tempos (Bons Tempos = Tempos Maravilhosos)."

Jair, o nosso DJ

"O Encontro foi Dez. Já ouvi todas as musicas e assisti todos os dvds. Considero a Pérola das Pérolas o dvd I LOVE YOU - The People. Me emocionei várias vezes com músicas que marcaram os "Bons Tempos". Parabéns ao Jair pela produção."

Bassi

"Como sempre , vocês foram ótimas! Parabéns, quando será a próxima. O tempo foi pouco pra conversar com todos os presentes, tantas novidades para colocar em dia !!"

Helena Ballaguer

"A cada ano que participo fico realmente numa alegria só. Sou um grande saudosista e acho muito legal rever amigos (todos bem, que é o que mais importa)."

Ortega, o saudosista

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Encontrão: momentos inesquecíveis

Nilza e suas fãs Esperança, Marize Bonetti, Sonia Simioni e Carmem
A presidenta Marlene, a Nilza, o André, a Leninha, Carol, Fernando, Helena e a Cleide
Aqui temos o Nei, o profe Celso, o Félix, a Néia, e a dupla não-sertaneja Tobé e Tomé
... e, mais uma vez, a magia se fez... a emoção inundou o ambiente e embalou os maduros corações. Dois anos depois do último encontro, lá estávamos nó, novamente, com o brilho nos olhos e os corações aos pulos. A Thurma dos Bons Tempos voltou a se rever, no último dia 6 de novembro, uma bela tarde/noite de sábado, durante o Encontrão 2010, mais uma vez realizado no clube Primeiro de Maio, na amada Santo André.
Nem todos puderam comparecer, mas uma boa parte marcou presença e se divertiu muito, além de dar um xeque-mate na saudade. Até quem não era esperado (embora bem vindo) também disse presente, não é Pe. Otorino? Outros que não puderam estar presentes também mandaram seus recados, como as professoras Selma e Lázara, o dr. Gilmar, o Barbizan...
Mais uma vez, o destaque ficou para a organização do encontro, sob a batuta da nossa promoter Leninha e da presidenta Marlene, que contaram com a colaboração da Maria Alécio, da Carmem Lopo, da Marize. Do Ministro Gilsão, que se encarregou dos ingredientes para a "Cuba Libre". O apoio da Nilza, da Helena Balaguer, da Niva e do Emir, que ajudou na comunicação do evento. Enfim, os organizadores da festa se superaram e mais uma vez proporcionaram momentos inesquecíveis...
PS: todos - ou quase - os créditos da "cobertura" para a Leninha

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Loucos e santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espirito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem mas lutam para que a fantasia não desapareça.Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância, e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde - escritor, poeta e dramaturgo irlandês

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O idiota

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente, eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei' - respondeu o tolo - 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.'
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. "O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente."

Texto atribuído a Arnaldo Jabor

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

De volta ao CESA

Enriquecendo a seção Memória de nosso blog, mais um flagrante daquela época, em foto enviada pela Iraídes. O ano é 1972; o local, o palco do teatro do nosso saudoso CESA. O evento é que ninguém conseguiu lembrar qual foi. Mas, vamos lá... Com a ajuda da nossa estimada Leninha, vamos à identificação da tchurma. Segundo Leninha, a foto é do segundo colegial “mais simpático do CESA”, o de 1972 (há controvérsias). Na foto estão, da esquerda para a direita: Carmo Souza, Madalena Henque (atrás), Lucia Yosa, Ana Resende (atrás), Angele Simioni, Lúcio (atrás), Isilda Rossi, Sonia Alcantara (atrás), Cidinha Tasso, Nilza (atrás), Rita Tasso, Gilson (atrás) Josefina, Leninha, Gilmar (atrás), Benassi, Daniel Pé (atrás), Iraídes, Ronaldo Rubuno (atrás), Iracema, Laerte Fogo, Tobé (atrás) e Hélcio. O Mauro(inho) é o menininho da frente.


quinta-feira, 29 de julho de 2010

BLOG DA TCHURMA
UM ANO COM OS AMIGOS DOS BONS TEMPOS
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O Pagador de Promessas II

Alô, galera dos bons tempos. Taí mais um registro daquela época... não tão distante assim. Agora, o elenco completo de O Pagador de Promessas, peça de Dias Gomes, encenada no início dos anos 70, no Teatro Conchita de Moraes, sob a direção da profe Selma Pellizon. Estão aí Gilmar, Jairinho, Juquinha, Tobé, Maurinho... e todo o elenco da peça.

sábado, 26 de junho de 2010

Uma questão de estilo

Que homens e mulheres são diferentes, ninguém discute - e viva a diferença! O interessante é que até nas coisas mais simples - como tomar um banho, por exemplo - essa diferença de comportamento se manifesta de forma gritante. Abaixo, um bem-humorado resumo dessa diferença no hora do chuá, chuá...

O BANHO DAS MULHERES:

1 . Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja...
2. Vai para o banheiro de roupão...
3. Se cruza com o marido no caminho, cobre o corpo.
4. Pára diante do espelho e analisa o corpo...
5. Força a barriga para fora para poder se queixar que está mais gorda do que realmente está...
6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite...
7. Antes de entrar no box, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os cabelos e a toalha para o corpo...
8. Lava o cabelo com xampu..
9. Enxágua longamente...
10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu...
11. Enxágua longamente de novo...
12. Enche o cabelo com condicionador e deixa por 15 minutos...
13. Lava o rosto com sabonete esfoliante até que o rosto fique vermelho...
14. Lava o resto do corpo com sabonete hidratante para o corpo...
15. Tira o condicionador do cabelo...
16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado...
17. Depilação de axilas, pernas e área do biquíni...
18. Desliga a ducha. Escorre toda a água dentro da ducha...
19. Sai da ducha e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional...
20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça...
21. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes...
22. Retorna ao quarto com o roupão..
23. Se encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto..
24. Uma hora e quarenta minutos depois, está vestida e pronta...

AGORA A MELHOR PARTE! O BANHO DOS HOMENS:

1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente...
2. Cheira as meias e a cueca, para após lançá-las sobre o montinho formado...
3. Vai pelado até o banheiro...
4. Se encontra a esposa no caminho, balança o pinto imitando um ventilador...
5. Pára defronte ao espelho para ver o físico.
6. Encolhe a barriga...
7. Faz pose de halterofilista...
8. Checa o tamanho do pinto...
9. Por fim, coça o saco...
10. Entra na ducha..
11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver por ali uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo...
12. Lava o rosto com sabão...
13. Se mata de rir com o eco que faz dentro do box quando peida....
15. No banho, deixa cabelos do saco no sabão...
16. Lava o cabelo com qualquer xampu....
17. Não usa condicionador...
18. Faz um penteado punk...
19. Sai da ducha para ver no espelho como ficou seu penteado punk....
20. Morre de rir...
21. Mija dentro do box...
22. Faz toda a vizinhança ouvir quando assoa o nariz dentro do box...
23. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.
24. Não se dá conta de que todo o banheiro está molhado pois, tomou banho com o box aberto...
25. Quase seco, pára outra vez diante do espelho...
26. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto...
27. Coça o saco...
28. Sai do banheiro e deixa a luz acesa...
29. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão...
30. Volta para o quarto...
31. Se encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador...
32. Dá um tapa na bunda da esposa...
33. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto....
34. Quatro minutos depois está vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.


Colaboração: Daniel Lacerda, o Pé

O Pagador de Promessas

terça-feira, 22 de junho de 2010

Uma grade família

Uma grande família é assim: deve estar sempre disposta a ajudar seus "membros", não importa as circunstâncias, por mais constrangedoras que elas sejam...

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Tempo

Você sabe o que é tempo? Já parou para pensar? Não pare... continue...

Tempo é uma entidade complicada. Talvez algum físico possa explicar, em palavras simples, o que ele é. Ele era absoluto, agora perdeu seu lugar para a tal de “velocidade da luz”. Não sabemos o que é, entretanto podemos medir o seu “andamento”. Então desde ontem a essa hora você já “andou”: 24 horas; ou 1440 minutos ou 86400 segundos. Não é interessante saber que você gastou 86400 segundos desde ontem a essa hora? O que você fez nesses segundos? Não diga que não teve tempo.

Tempo é o mais democrático de todos os elementos que existe. Todo mundo tem 24 horas por dia. Você não pode guardar, vender; dar; ou deixar de usar. Ele vai passar.

Medimos o tempo com relógios. Se você já teve um relógio de ponteiros deve lembrar uma coisa: é ali o único lugar onde um grandão é mais rápido do que um pequenininho. Acho que quem inventou o relógio era um baixinho; faz um grandão correr... correr... correr...para chegar sempre.... no mesmo lugar.

Podemos não saber o que é, mas conseguimos medir, desde há muito tempo. Primeiramente com bastões de tempo, até que Galileu notou que o candelabro da igreja ia e voltava sempre no mesmo tempo. Como ele fez isso se não havia relógio? Segundo a história, ele mediu o tempo através da sua pulsação (naquela época não existia coração acelerado). Daí para a invenção do relógio foi uma questão de tempo.

Gostaria que alguém me explicasse por que o dia tem 24 horas e o relógio só marca 12. Acho que o baixinho inventor do relógio quis complicar as coisas.

Acho que é por isso que, às vezes, o tempo passa mais rápido – quando você esta com a pessoa amada - e em outras mais lentas – quando alguma coisa chata esta acontecendo - não chega a hora nunca. Isso acontece muito freqüentemente durante as partidas de futebol.

Curiosamente, acontecem as duas coisas ao mesmo tempo: ele passa rápido demais para uns e lento demais para outros. É caso de se pensar!!

Há tempo de plantar. Tempo de colher. Há tempo pra tudo. Não há tempo pra nada. Enfim, o tempo está em nossas vidas e não vai nos deixar.

Os poetas dizem que o tempo resolve tudo: Dê tempo ao tempo! Como se o tempo precisasse de mais tempo, ou se você pudesse dar seu tempo... ora os poetas... Também é um santo remédio: O tempo cicatriza todas as feridas!

Hoje temos mais tempo, mais do que nossos avós; vivemos mais. Conseguimos! Retardamos o tempo. Ganhamos tempo; não pergunte pra quê.

Aumentamos o ritmo das atividades para ganhar algumas horas no dia, só pra fazer mais coisas, que tomam mais tempo, até ficar tudo igual ao que era.

Quem inventou o relógio parece que sabia que iríamos aumentar as atividades até ficar tudo igual, tal qual os ponteiros do relógio voltamos ao início.

Há tempo pra tudo. É tempo de acabar. Para não fica chato!!


Colaboração Eduardo Armellini

segunda-feira, 1 de março de 2010

BLOG DA TCHURMA
UM ANO COM OS AMIGOS DOS BONS TEMPOS
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O tempo passou e me
formei em solidão

Saudade do compadre e da comadre

A família reunida em volta da mesa, de casa ou da pizzaria... que saudade!

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite. Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenavam. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.
Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre
!
Colaboração Vagner Pehrsson, texto de José Antônio Oliveira de Resende, professor da Universidade Federal de São João del-Rei

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ventos contrários

Mr. Bosquinho and his wife Marilda Renosto: love in the USA
O BLOG DA TCHURMA tem a grata satisfação de anunciar o nascimento de seu co-irmão VENTOS CONTRÁRIOS, uma iniciativa do nosso João Bosco Ferreira, o querido Bosquinho. Criar e manter um novo blog, nas palavras de seu próprio progenitor, "é bem mais barato do que remédio, especialmente os destinados a desequilíbrios mentais e males do figado". Ele tem razão. Estamos aqui há mais de um ano para comprovar essa tese. Ainda fazendo uso das palavras do Bosquinho, "nossa amizade é bem maior do que tendências politicas que, muitas vezes desapareceram, enquanto que nossa estima só fez aumentar, a despeito da distância, do tempo, e da falta de dinheiro..."
Então, reforço aqui o convite do pai da criança: "sejam bem-vindos, tirem o chinelo e comam com a mão e, falem o que quiserem..." O endereço eletrônico do VENTOS CONTRÁRIOS é: http://maisde3circulando.blogspot.com/. Falar-nos-emos por lá... e por aqui também.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se beber....





Outdoors na estrada de Sinas/MG que, segundo o Nelson Sato, que nos enviou as fotos, é considerada a “Capital da Cachaça”. Embora apropriada para a fama da cidade, os outdoors nos deixam com uma sensação de, embora politicamente corretos, terem um gosto extremamente duvidoso...

Colaboração Nelson Sato

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Roda Viva

Corria o ano de 1967... a ditadura militar começava a dar mostras de pra que viera. A censura, embora ainda velada, obrigava os artistas a verdadeiras peripécias para driblá-la. Chico Buarque, MPB4 e os Festivais da Record eram alguns dos muitos que já formavam na trincheira da resistência cultural brasileira. A música Roda Viva, apresentada no III Festival de Música Brasileira daquele ano, tornou-se um dos símbolos desse período, dessa resistência. Ela foi composta por Chico Buarque para a peça homônima, que estreou no Rio de Janeiro, no início de 1968, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. É bom recordar...

Colaboração Gilmar Fernandes

Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito. Um deles chama-se "ONTEM", e o outro "AMANHÃ". Portanto, hoje é o dia certo para você sonhar, produzir e acreditar. Vá em frente !!!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Epitáfio

Coisa mais difícil deve ser bolar frases para lápides. É preciso muita sensibilidade para expressar em poucas palavras a essência, o sonho, o legado do finado. Pensando em facilitar essas coisas, aqui vão algumas sugestões, de acordo com a fé, a profissão, a raça e até a opção sexual do falecido

ESPÍRITA
Volto já.

INTERNAUTA
www.aquijaz.com.br

AGRÔNOMO
Favor regar o solo com Neguvon. Evita Vermes.

ALCOÓLATRA
Enfim, sóbrio.

ARQUEÓLOGO
Enfim, fóssil.

ASSISTENTE SOCIAL
Alguém aí, me ajude!

BROTHER
Fui.

CARTUNISTA
Partiu sem deixar traços.

DELEGADO
Tá olhando o quê? Circulando, circulando...

ECOLOGISTA
Entrei em extinção.

ENÓLOGO
Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.

FUNCIONÁRIO PÚBLICO
É no túmulo ao lado.

GARANHÃO
Rígido, como sempre.

GAY
Virei purpurina.

HERÓI
Corri para o lado errado.

HIPOCONDRÍACO
Eu não disse que estava doente?!?!

HUMORISTA
Isto não tem a menor graça.

JANGADEIRO DIABÉTICO
Foi doce morrer no mar.

JUDEU
O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?

PESSIMISTA
Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.

PSICANALISTA
A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.

SANITARISTA
Sujou!!!

SEX SYMBOL
Agora, só a terra vai comer.

VICIADO
Enfim, pó!

ADVOGADO
Disseram que morri.... mas vou recorrer!!!
Colaboração A. Carlos K´hallé

domingo, 7 de fevereiro de 2010

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Iracema


O primeiro a enviar este vídeo (na verdade, um documento histórico) foi o dr. Gilmar, há algum tempo. Desta vez, quem tomou a iniciativa de enviá-lo foi o Vagner Pehrsson. Nele, uma Elis Regina recém-chegada de Porto Alegre, nos anos 60, canta com Adoniran Barbosa, numa roda de samba na mesa de um bar, uma música que ele acabara de compor para sua noiva IRACEMA, que morrera atropelada em plena Avenida São João, uma semana antes do seu casamento. A gravação aconteceu no Bar da Carmela, no Bexiga, em São Paulo. Pena que a fotografia não é das melhores. A particularidade é que a maior parte das pessoas ignora que o samba nasceu do atropelamento da noiva do Adoniran.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Barriga é barriga

Ginástica, dieta, alimentação saudável e muita malhação são quesitos indispensáveis para quem quer manter a forma e viver bem, garantem médicos, nutricionistas e os adeptos desses tempos modernos. Arnaldo Jabor discorda de tudo isso e defende o sedentarismo e a preguiça, pelo menos neste bem-humorado texto de sua autoria...

Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: a tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.
Conclusão: esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!! VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem! E nunca se esqueçam: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.´
E lembrem-se sempre: celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA! Em braile.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Vivemos em um mundo onde precisamos nos esconder para fazer amor, enquanto a violência
é praticada em plena luz do dia
John Lennon

sábado, 30 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

A vida é maravilhosa se você
não tem medo dela
Charles Chaplin

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A palavra mais versátil da língua portuguesa

Esta é para descontrair e rir um pouco... Nem o Aurélio (o "pai dos burros", não o pai do Chico) a definiu tão bem. Ela é a palavra mais rica da língua portuguesa. Você sabe de qual palavra estou falando? Antes que você “funda a sua cabeça” tentando encontrá-la, eu adianto: a palavra mais rica da língua portuguesa é MERDA!!! Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir:
1) Como indicação geográfica 1:
“Onde fica essa MERDA?”
2) Como indicação geográfica 2:
“Vá a MERDA!”
3) Como indicação geográfica 3:
“17h - vou embora dessa MERDA”
4) Como substantivo qualificativo:
“Você é um MERDA!”
5) Como auxiliar quantitativo:
“Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!”
6) Como indicador de especialização profissional:
“Ele só faz MERDA”
7) Como indicativo de MBA:
“Ele faz muita MERDA”
8) Como sinônimo de covarde:
“Seu MERDA!”
9) Como questionamento dirigido:
“Fez MERDA, né?”
10) Como indicador visual:
“Não se enxerga MERDA nenhuma!”
11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
“Por que você não vai a MERDA?”
12) Como especulação de conhecimento e surpresa:
“Que MERDA é essa?”
13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
“Ele está na MERDA...”
14) Como indicador de ressentimento natalino:
“Não ganhei MERDA nenhuma de presente!”
15) Como indicador de admiração:
“Puta MERDA!”
16) Como indicador de rejeição:
“Puta MERDA!”
17) Como indicador de espécie:
“O que esse MERDA pensa que é?”
18) Como indicador de continuidade:
“Tô na mesma MERDA de sempre.”
19) Como indicador de desordem:
“Tá tudo uma MERDA!”
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
“Tudo o que ele toca vira MERDA!”
21) Como resultado aplicativo:
“Deu MERDA”
22) Como indicador de performance esportiva:
“Seu time não está jogando MERDA nenhuma!!!”
23) Como constatação negativa:
“Que MERDA!”
24) Como classificação literária:
“Êita textinho de MERDA!!!”
25) Como qualificação de governo:
“O governo só faz MERDA!”
26) Como situação de 'orgulho/metidez' : “Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!”
27) Como indicativo de ocupação:
“Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!”

Colaboração Maria Soledad

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mamãe ursa

Este vídeo trata de instinto... Instinto animal, de sobrevivência, a luta pela vida versos o instinto supra-animal, o instinto materno, que protege e que em momentos decisivos se sobrepõe a todo e qualquer outro sentimento... superando medos, fraquezas, perigos e até a dor...

Colaboração Margô Negro

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

E assim Deus criou o homem...


DEUS CRIOU O BURRO E DISSE: Trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregando fardo nos lombos. Comerás capim, não terás inteligência alguma e viverás 60 ANOS. Serás BURRO.
O BURRO RESPONDEU: Serei burro, mas viver 60 ANOS é muito, Senhor. Dá-me apenas 30 ANOS. E Deus lhe deu 30 ANOS.
DEUS CRIOU O CACHORRO E DISSE: Vigiarás a casa dos homens e serás seu melhor amigo. Comerás os ossos que ele te jogar e viverás 20 ANOS. Serás CACHORRO.
O CACHORRO RESPONDEU: Senhor, comerei ossos, mas viver 20 ANOS é muito. Dá-me 10 ANOS. Deus lhe deu 10 ANOS.
DEUS CRIOU O MACACO E DISSE: Pularás de galho em galho, fazendo macaquices, serás divertido e viverás 20 ANOS. Serás MACACO.
O MACACO RESPONDEU: Senhor, farei macaquices engraçadas, mas viver 20 ANOS é muito. Dá-me apenas 10 ANOS. Deus lhe deu 10 ANOS.
DEUS CRIOU O HOMEM E DISSE: Serás o único ser racional sobre a face da Terra, usarás tua inteligência para te sobrepores aos demais animais e à Natureza.
Dominarás o Mundo e viverás 30 ANOS.
O HOMEM RESPONDEU: Senhor, serei o mais inteligente dos animais, mas viver 30 ANOS é muito pouco. Dá-me os 30 ANOS que o BURRO rejeitou, os 10 ANOS que o CACHORRO não quis, e também os 10 ANOS que o MACACO dispensou.
E ASSIM DEUS FEZ O HOMEM ...
Está bem... Viverás 30 ANOS como HOMEM. Casarás e passarás a viver 30 ANOS como BURRO, trabalhando para pagar as contas e carregando fardos. Serás aposentado pelo INSS, vivendo 10 ANOS como CACHORRO, vigiando a casa.
E depois ficarás velho e viverás mais 10 ANOS como MACACO, pulando de casa em casa, de um filho para outro, e fazendo macaquices para divertir os NETOS...

Colaboração Margô Negro


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

BLOG DA TCHURMA
UM ANO COM OS AMIGOS DOS BONS TEMPOS
blogdatchurma.blogspot.com

sábado, 16 de janeiro de 2010

O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando
deixa de amar
Charles Chaplin

Saudosa maloca planaltina

Esta versão atualizada e "remixada" da Saudosa Malaca, do não menos saudoso Adoniran Barbosa, foi enviada pela Shirley Lopes, diretamente para o Leninha News, que está de volta ao pedaço. A charge é da equipe do UOL, conforme crédito no final. Divirtam-se... já que não adianta chorar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sobre araras, papagaios, maritacas e piratas

Papagaio come milho.. e a maritaca leva a fama?

Não é de hoje que o talento do Bosquinho com as palavras é reconhecido, admirado e incentivado pela tchurma. A cada texto, um recado interessante, uma crítica feroz, sempre mesclado com uma pitada de sutil sarcasmo... O texto abaixo é uma resposta ao profe Emir, publicado no Leninha News - e ainda o desdobramento de seu relato da passagem de seu Ano Novo, publicadao aqui sob o título "Araras em Salt Lake ...."

"Falando de araras, um papagaio puxa o outro. Então, lembrei de um acontecimento em que uma amiga da Marilda foi vítima de piratas de papagaio. Isso mesmo: piratas de papagaio e, o contrário, não. Eram piratas pernambucanos, desses que não têm um dedo mindinho...
Não, não tem pirata argentino... então, vai pernambucano, mesmo. O caso é o seguinte: nossa amiga aguardava o sinal verde do farol que existe na esquina da Ramiro Colleoni com o Caminho do Pilar, quando outra "coisa" verde surgiu na janela de seu carro. A princípio, pensou tratar-se de um espanador, desses vendidos por ambulantes que ambulam Brasil afora...
Nossa amiga não é ornitóloga, como a maioria das pessoas o é, mas identificou a "coisa" como sendo um pássaro... pássaro verde. A mão que o segurava, sem o dedo mindinho, era a mesma mão que anos mais tarde iria afagar o Brasil. Mas, voltemos ao caso. Sem ser indagado, o sujeito barbudo, que usava um surrado uniforme da Villares, informou tratar-se um filhote de papagaio; um Psittaciformezinho, como diria o Emir...
Papagaio é ave rara e cara. Meio compadecida, meio entusiasmada com a idéia de ter uma ave falante, Miriam - esse é o nome da amiga - pagou o preço pedido, sem direito a barganhar...
Nunca esqueceu o detalhe: reparou que o pirata guardou o dinheiro na cueca. Sem jeito mas, com cuidado, segurou o frágil ente emplumado entre as mãos e seguiu o caminho para sua casa, ansiosa por acomodar sua nova companheira/o. Tarefa das mais difíceis, é identificar o sexo dos papagaios. É preciso esperar que cresçam e possam, então, falar qual é o sexo. Sempre ha o risco de que possam mentir mas...
Nossa amiga tomou como uma promessa a ser paga, o trabalho incessante de ensinar o papagaio a falar. Apesar do insucesso, nunca desanimou. Assim foi até o dia em que lhe pagamos uma visita. Não sou ornitólogo, como a maioria das pessoas o á, mas, pude, sem dificuldades, verificar que o papagaio era, a bem da verdade, uma maritaca. Alias, uma bela maritaca, bem tratada, plumagem completa, impecável. Tinha um olhar que parecia ser um pouco envergonhado, outro tanto, divertido...
Expliquei a amiga que tratava-se de bicho ordinário e, às vezes, odiado por plantadores de arroz... Barulhenta, não falaria jamais... Quando muito, emite um estalo, seco, irritante... Minha amiga não externou a desconfiança com que recebeu meu diagnóstico para sua aquisição mas, internamente conservou a esperança de que a ave viesse a falar, um dia.
Prosseguiu nas aulas diárias, com paciência e determinação... Anos mais tarde, voltei a visitar Miriam e sua maritaca que, nunca veio a falar, honesta em sua condição de maritaca. Quanto a Miriam, reparei que a certos intervalos, emitia um estalo seco, irritante... desagradável.
Abraco a todos,"
João Bosco

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Manguaça cultural

Vivendo e aprendendo... como diriam os mais antigos. Confesso quer nao fui atras da veracidade da historia relatada aqui neste e-mail enviado pela Luzia Raspa. De acordo com ele, a historia foi contada no Museu do Homem do Nordeste. Entonces... senta que la vem a historia...
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém, um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'. Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. Não basta somente beber, tem que conhecer

domingo, 3 de janeiro de 2010

Araras em Salt Lake City

Amigos,

A parte a presunção de que isto possa interessar as pessoas, informo que tive um inicio de ano auspicioso. Refiro-me aos primeiros 5 minutos do ano. Explico: Durante as 3 primeiras horas que antecederam a passagem de 2009 a 2010, fui submetido a ininterrupto e impiedoso massacre, tendo de ouvir as contrariedades, infortúnios e, toda sorte de desventuras que a vida possa trazer a um imigrante ilegal nos Estados Unidos da América. Assim é que, os primeiros 5 minutos de 2010 foram de excelente augúrio, quando comparados ao padecimento que vinha, até então, sofrendo.

Acompanho com severo cuidado o calendário no ultimo mes do ano, de maneira a não cair na esparrela que são as festas a que somos sentenciados a comparecer nos momentos que antecedem a troca de guarda do castelo do senhor de nossos dias, o Tempo. Este ano, que a pouco encerrou-se, fui intimado a comparecer as comemoraçoes, por autoridade maior: minha mulher. Todas aquelas surradas escusas que uso apresentar, não surtiriam efeito. Desde a rampeira diarréia, ate a meditação transcendental recomendada por mestres nepaleses e tibetanos nos exatos ultimos 7 minutos do ano; a todas ela conhece. Ela, minha cumplice em ocasioes passadas, nao engoliria, agora, tais argumentos e, eu poderia sofrer consequencias funestas nos 364 dias restantes… Resignado, fui ao rega-bucho organizado por brasileira que se auto-exilou em Utah. O frio nesta epoca do ano é duro. Faz com que questionemos, com total sinceridade, em que parte do planeta vivem os sujeitos que se ocupam a falar de aquecimento global e, a responsabilidade do esterco de vacas e outros quadrupedes, no processo.

A casa da brasileira é bonita e, confortavel. Assim que adentramos a cozinha onde estavam todos, não pressenti o que me esperava pelas proximas 3 horas. Brasileiros adoram reunir-se na cozinha. Pequenos grupos conversavam animadamente, bebericando, lambiscando, felizes… Entre a sala e a cozinha, empoleirada em uma gaiola aberta, uma arara de expressão nula, mal ajambrada em sua plumagem pobre, a tudo acompanhava. Fazia o que se pode esperar de uma arara: Gritava e defecava a intervalos irregulares, alem de ameaçar bicar a quem se aproximasse da gaiola. Em outro canto, cães enjaulados latiam, as vezes, por motivo nenhum.

Após ter cumprimentado os convivas, mal acomodei-me em uma banqueta, aproximou-se de mim um sujeito de aparencia barata, suspeito em seus modos de forçada afabilidade; um finório. Era o começo de minhas desventuras. Como praga que não falha e não cessa, apresentou-se como ator, jornalista há 40 anos e, massagista profissional. Eu ja conheço o roteiro. Anos atrás, um companheiro de trabalho, chileno, disse-me que todos os ilegais em Utah, são profissionais liberais; medicos, jornalistas, advogados ou, professores. Os menos prendados, dominam uma arte qualquer; pintura (não de paredes), dança, capoeira ou, levitação. Meu algoz, além de todos os predicados já arrolados, é tambem um Casanova. Seu sobrenome de batismo é Soares mas, apresentava-se como Boneville. A historia geologica de Utah explica que, em remotas eras, havia um grande lago de nome Boneville, que cobria o que é hoje Salt Lake City e arredores. Testemunha de seu proprio passado, restou o Grande Lago Salgado. Ainda com o que me restava de boa-fé e crença na sanidade mental de meu interlocutor, presumih que este pretendeu prestar homenagem ao, senão finado, agora encolhido Lake Boneville. Ledo engano… Mais tarde, explicou-me que Boneville era um acronismo formado pela letra inicial do nome de suas ex-mulheres, diria vitimas…

Fui intimado a ler duas páginas de seu novo romance; uma chateação. Tambem, tive de ler suas cartas ao presidente Obama nas quais, além de pedir tratamento especial a sua condição de imigrante ilegal, discorre sobre a solução para a questão da dependencia americana em relação ao combustivel estrangeiro. Claro, tive de ler as cartas que recebeu em resposta, tanto da Casabranca (a usual resposta a todas cartas que lá chegam, sejam de critica positiva ou negativa…), bem como do Departamento de Imigração confirmando sua ilegalidade. Seus romances nunca foram publicados. As editoras provavelmente recusaram-se a tal tresloucado gesto. O ingles que fala e escreve Boneville, pode ser perfeitamente identificado com o que seria falado por indigenas, descendentes da miscigenação com integrantes de alguma expedição inglesa perdida em séculos passados na selva amazonica. A trama, é paranoica e improvavel… Se publicados, é muito possivel que Boneville recebesse uma fátua, a tal condenação a morte emitida pelos aiatolás iranianos contra Salman Rushdie e outros, por ofensa a Maomé. No caso de Boneville, seria uma ofensa grave a cultura humana…

O massacre a que fui submentido, foi longo. Em outra fase da conversação (ou seria audição, visto que quase nao pude falar…?) contou-me como, na presenca do Ministro do Exército, general Leonidas Pires, de triste memória, botou o dedo no nariz do general comandante do 4o. exército e, reclamou da censura. Isto foi no Recife, nos tempos em que trabalhava como jornalista. A foto, de dedo em riste na cara do general, foi feita publica na primeira página do Diario de Pernambuco. Quase lhe custou a liberdade, nao fosse a intervenção do proprio comandante do 4o. exército, do qual agora não recordo o nome…. Imagino que este proprio tenha aparecido boiando nas aguas do Capiberibe. Atos assim, generosos, nao eram praticados naqueles tempos de chumbo, sangue e torturas…

Outra façanha, aconteceu em terreno menos minado. Casualmente, em voz alta, traduzindo suspeita e vassala camaradagem (o ato foi reencenado, para meu martirio…) reclamou para o Superintendente do IAPAS em Pernambuco que, seu salario era baixo. Sem maiores delongas foi promovido a chefe da repartição do IAPAS no Recife.

Sei que, eu próprio, estou agora a massacrar a quem conseguiu ler até aqui os meus infortunios de Ano Bom e, abstenho-me de prosseguir arrolando as maldades das quais fui vitima. Posso garantir que é longa a lista… Na busca de comiseração, o que nao negaceio, acrescento que tudo isto ocorreu em ambiente envolto por vozes misturando portugues/ingles, cançoes de Maria Carey e outros, sambas, forrós, funks, tudo intermeado por gritos lancinantes de uma arara, provavelmente, insandecida…Tambem, a dupla de cães da raça Desagradavel foi solta de sua jaula. Gosto de cães mas, não gosto que me lambam, nem que saltem em minha cabeca, quando estou sendo caceteado. Assim é que, quando o relógio apontou a virada de ano, em menos de 5 minutos adentrados em 2010, despedi-me de maneira apressada e, provavelmente, pouco polida… Meu olhar devia ser esbugalhado e assassino, pois ninguem ousou deter-me. Mesmo as usuais palavras “ja vai? Fica mais um pouco…” não foram ouvidas. Senti compaixão pela pobre arara que tinha de permanecer a gritar e defecar, sem outra opção, em sua gaiola triste. É a unica forma de vingança que encontrou ao martirio a que esta condenada pelo resto de 2010 e, o que mais vier. Pensei em ligar para qualquer orgão que cuida de causas envolvendo o sofrimento de entes emplumados. Contive-me diante do surrealismo do gesto aquela hora do ano e da madrugada. Penosa é a vida de uma arara em Salt Lake City…

Feliz 2010!!!!