terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Caráter...

Ha um cuidado imenso para nao permitir conotacao racista, ou qualquer outro preconceito, na abordagem de certos temas. Eh bom que seja assim. Os tempos sao dificeis, os demonios se agitam e, a ocasiao eh propicia para se buscar culpados e, nao razoes. Entretanto, nao ha como deixar de concordar com as colocacoes que o Jair faz, quando aponta a origem de certos problemas brasileiros. Como negar que nossos representantes sao exatamente o produto das familias brasileiras, de nossa sociedade? Ou alguem dirah que eles vieram do espaco sideral? Essa lenda de povo pacifico, eh outra balela. Somos uma das sociedade mais violentas do mundo. Basta consultar os indices das Secretarias de Seguranca estaduais. Numeros de guerra. Escolha-se a fonte que quiser e, o numero eh escandaloso, cruel. Varia, da estatistica mais bondosa a mais hostil, entre 35.000 a 55.000 mortos de forma violenta POR ANO. Nenhuma guerra recente, matou mais do que o crime no Brasil. So perdemos para os genocidios africanos. Nem vamos aqui falar da crueldade que marcou muitos destes crimes. Que povo pacifico eh este? A aculturacao do indio, povo que compoem grande parte de nossa populacao, eh outro engano, outra mentira safada. Nossos indios so tem poesia nos livrecos de Jose de Alencar. De ordinario, era um povo cruel, canibais. Viviam em guerra e, devoravam-se uns aos outros. Aliavam-se ora a um invasor, ora a outro, todos tao crueis quanto o proprio selvagem. Quando o Jair fala das vantagens da colonizacao inglesa, os fatos e resultados estao ao lado dele. Entretanto, acrescento que, os ingleses eram tao predadores quanto qualquer outro povo colonizador da epoca. Nao existiam expedicoes filantropicas, nao. O grande freio moral foi a religiao protestante. A Inglaterra rompeu com o Papa por motivos tortos mas, atirou no que viu e acertou no que nao viu. Digo isto de uma posicao de sujeito que tem ojeriza por religioes. Onde quer que se olhe o mapa do desenvolvimento ocidental, a religiao catolica estarah associada a pobreza, tanto material como de espirito. Nao pensem que foi o protestantismo quem desenvolveu os Estados Unidos ao cume onde tenta permanecer. Foram os Macons. O Mayflower trouxe, sim, um punhado de gente puritana, disciplinada e, orientada por um sentido de sociedade baseado na familia. Queriam trabalhar e prosperar, sem medo de ficarem ricos e irem para o inferno, como ameaca ateh hoje o Papa. Trouxeram consigo mulheres e filhos. Nao eram portugueses a se casarem com africanas e indias que, depois, tinham de pagar por um indulto papal, por terem constituido familia com gente pagan. Tudo errado... Gente ruim, sendo escorchada por uma Igreja pior... As sujeiras do catolicismo nao tem lugar no inferno de Dante. Teve de se alojar nos tropicos...
O Jair fala em ter de trabalhar 36 horas por semana. Eu trabalho 40 horas e, goste-se ou nao, eh preciso trabalhar o necessario e, nao o que se quer. E o Brasil tem de trabalhar MUITO, de maneira inteligente e, nao em trabalho inventado para justificar esmolas oficiais. Enfim, temos de decidir de uma vez por todas se vamos continuar a acreditar em um Brasil maravilhoso estampado nas vinhetas comerciais e, novelas da Globo; se vamos continuar a nos masturbar com novelas e BBBs ou, se vamos entender de vez que putaria deve ficar nos prostibulos e, nao na sala de TV da familia. Onde se faz o pao, nao se come o pao... Entao, Jair concordo contigo que o nosso problema nao tem explicacao e nem solucao em livros de economia e, nem em manuais de auto-ajuda. O nosso problema eh carater e, carater se constroi em casa; eh tarefa para a familia e nao para programas infantis matinais criados por pessoas que nunca terao familia ou, se tiveram uma filha, foi com o pai escolhido a dedo, como quem escolhe um cavalo de raca para procriacao. Aqui, para que nao digam que nao dou nome aos bois, falo de gays que infestam nossas TVs, uma parcela da populacao que tem todos os direitos de conviver em sociedade mas, que escolheu viver de maneira alternativa e, de nossa Rainha dos Baixinhos... cada vez mais baixinhos...
Abracos a todos!

Nenhum comentário: